Prefeitura de Ibiassucê promove as ações em alusão a campanha Agosto Lilás

A Prefeitura de Ibiassucê, Através da Secretaria de Assistência Social, por meio das equipes do Centro de Referência de Especializado de Assistência Social – CREAS e  Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, realizou em todo mês de Agosto, a Campanha Agosto Lilás, com as ações e atividades que visaram sensibilizar a sociedade pelo fim da violência contra mulheres e levar orientações e informações em torno da Lei Maria da Penha.

Foram feitos vídeos orientativos a respeito da campanha, cards, folder e umas das principais ações deste ano, foi a intervenção nas cerâmicas do município, para orientar os homens a respeito da campanha.

Participaram das intervenções, a Coordenadora do CREAS, Cristiane Nascimento, do CRAS, Graziela Pinheiro, a Técnica de Referência (psicóloga), Bruna Andrade, Técnica de Referência (psicóloga) Jane Viana, Técnica de Referência (advogada), Cláudia Goncalves e a Técnica de Referência (Assistente Social) Marinalva Santana, em parceria com a Polícia Militar.

A coordenadora do CREAS, responsável por direcionar e coordenar a Campanha Agosto Lilás, agradece as Cerâmicas 4M, Cerâmica Caculeense, Cerâmica Imperial, Cerâmica Água Branca, Cerâmica Nossa Senhora Aparecida e Cerâmica Progresso por aderir e apoiar a Campanha cedendo horário de serviço para seus funcionários participarem.

Segundo Cristiane Nascimento, o foco nas cerâmicas foi com o objetivo de levar a Campanha aos homens devido ser um público de difícil acesso as palestras, mobilizações e orientações, entendendo-se ainda que dentro dos índices de violência contra as mulheres a maioria dos agressores são homens, e que nos demais anos a Campanha sempre é realizada com as mulheres, fomos até os citados para um momento de informação, orientação e mobilização, levando o conhecimento para que enquanto pais, irmãos, filhos, esposos, entre outros, possa contribuir denunciando se souber de algum caso e repensem seus próprios comportamentos em frente a violência contra a mulher compreendendo que violência contra a mulher não é apenas agressão física.

A coordenadora ainda continua dizendo que as ações vêm para conscientizar a população, que muitas vezes desconhece as formas de violência que são: Violência física, Violência moral, Violência patrimonial , Violência psicológica e Violência sexual .

Violência física -ação ou omissão que coloque em risco ou cause danos à integridade física de uma pessoa.

Violência moral – ação destinada a caluniar, difamar ou injuriar a honra ou a reputação da mulher.

Violência patrimonial – ato de violência que implique dano, perda, subtração, destruição ou retenção de objetos, documentos pessoais, bens e valores.

Violência psicológica – ação ou omissão destinada a degradar ou controlar as ações, comportamentos, crenças e decisões de outra pessoa por meio de intimidação, manipulação, ameaça direta ou indireta, humilhação, isolamento ou qualquer outra conduta que implique prejuízo à saúde psicológica, à autodeterminação ou ao desenvolvimento pessoal.

Violência sexual – ação que obriga uma pessoa a manter contato sexual, físico ou verbal, ou a participar de outras relações sexuais com uso da força, intimidação, coerção, chantagem, suborno, manipulação, ameaça ou qualquer outro mecanismo que anule ou limite a vontade pessoal. Considera-se como violência sexual também o fato de o agressor obrigar a vítima a realizar alguns desses atos com terceiros.

Sobre a campanha:

Agosto Lilás é uma campanha realizada anualmente, durante o mês de agosto, em alusão à data de sanção da Lei Maria da Penha, com o objetivo de sensibilizar a sociedade para o fim da violência contra mulheres.

A campanha foi criada em referência à sanção da Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340/ 2006), assinada no dia 7 de agosto e que está completando 16 anos. Um dos motes do “Agosto Lilás” é a divulgação da lei que foi elaborada justamente para amparar as mulheres vítimas de violência, seja ela física, sexual, psicológica, moral ou patrimonial.

Os dados evidenciam que a violência contra a mulher afeta mulheres de todas as classes sociais, idades, nível de escolaridade, raça e religiões. Pode ocorrer em casa, entre pessoas da família ou entre pessoas que mantenham relações íntimas de afeto, mesmo sem a convivência sob o mesmo teto. O agressor é, geralmente, o marido, namorado ou ainda o pai, irmão, tio, avô. Mas a violência também pode vir de outra mulher, como a mãe, sogra ou cunhada.

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